domingo, 30 de janeiro de 2011

Eu que nunca te amei.

Eu que nunca te amei, não consigo pegar no sono apenas por lembrar da presença da tua ausência. Eu que nunca te amei, sou quem abraça o presente ganho no natal, quem se agarra a ele, como se ele fosse partir, por ser uma parte sua. Eu que nunca te amei, viro criança observando nossas fotos. Eu que não te mereço olho para o computador de trinta em trinta segundos esperado que mandes notícias. Eu que de ti preciso, eu que de ti sou dependente. Eu sua, eu te esperando, eu sozinha, você com alguém, eu te querendo, você nem lembrando, eu... você... termos diferentes, distastes. Eu, você. Eu sem você. Não te amando como pensas, te amando mais, sinto meu celular vibrar no meio do meu lençol, na bagunça da minha cama, de cinco em cinco minutos, e não me canso de olhar. Esperar, que seja você. Que seja você, você e eu, juntos, nós dois, sem ninguém. Só com você, sem solidão, sem insônia, sem medo, sem frio, sem carência, sem choro.
" Mas se algum dia o mundo te virar as costas, lembra. Eu sou feliz apenas por você existir. "

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